sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vídeo na Internet: qual será o futuro?


       Desde que a Apple anunciou que ia deixar de suportar a plataforma Flash nos seus dispositivos móveis com o sistema operativo iOS, muitos previram a morte da aplicação desenvolvida pela Macromedia. Steve Jobs disparou contra os conteúdos .swf quando disse, numa carta aberta intitulada “Thoughts About Flash” que “o Flash já deixou de ser necessário para ver vídeos ou apreciar ficheiros multimédia na Web”.
      Jobs e mais um grupo de pessoas hastearam alto a bandeira do HTML5 como a melhor forma de consumir vídeos, animações e outros conteúdos interactivos na Internet. Uma das motivações do apoio a este padrão é o facto de ser aberto e público, ao passo que o Flash permanece como plataforma proprietária. Com base na versão 5 da linguagem padrão de programação na Web, é possível assistir aos vídeos directamente no browser, em vez de depender da benevolência de um “plug in”, como no caso do Flash. Mas, daí a avisar que o Flash  morreu, ainda falta um bocado, advertem analistas.
     “Sim, há muitas pessoas que não gostam  do Flash, mas resta saber se essas mesmas pessoas vão gostar do que se esconde por detrás dos portões que abrigam o HTML5. O universo do código-fonte aberto não foi capaz de encantar a todos com os seus recursos de reprodução de vídeo; pelo menos não o conseguiu até agora”, diz Michael Cote, analista da RedMonk. “A Adobe investiu muito tempo na optimização do Flash e prevejo que a integração de conteúdos de vídeo na plataforma HTML5 também vai levar algum tempo”.








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