Desde que a Apple
anunciou que ia deixar de suportar a plataforma Flash nos seus dispositivos
móveis com o sistema operativo iOS, muitos previram a morte da aplicação
desenvolvida pela Macromedia. Steve Jobs disparou contra os conteúdos .swf
quando disse, numa carta aberta intitulada “Thoughts About Flash” que “o Flash
já deixou de ser necessário para ver vídeos ou apreciar ficheiros multimédia na
Web”.
Jobs e mais um grupo de pessoas hastearam alto
a bandeira do HTML5 como a melhor forma de consumir vídeos, animações e outros
conteúdos interactivos na Internet. Uma das motivações do apoio a este padrão é
o facto de ser aberto e público, ao passo que o Flash permanece como plataforma
proprietária. Com base na versão 5 da linguagem padrão de programação na Web, é
possível assistir aos vídeos directamente no browser, em vez de depender da
benevolência de um “plug in”, como no caso do Flash. Mas, daí a avisar que o
Flash morreu, ainda falta um bocado,
advertem analistas.
“Sim, há muitas pessoas que não gostam do Flash,
mas resta saber se essas mesmas pessoas vão gostar do que se esconde por
detrás dos portões que abrigam o HTML5. O universo do código-fonte aberto não
foi capaz de encantar a todos com os seus recursos de reprodução de vídeo; pelo
menos não o conseguiu até agora”, diz Michael Cote, analista da RedMonk. “A
Adobe investiu muito tempo na optimização do Flash e prevejo que a integração
de conteúdos de vídeo na plataforma HTML5 também vai levar algum tempo”.
Sem comentários:
Enviar um comentário