O
interface não se reduz apenas ao ver e ao sentir um computador. Trata-se da
criação de personalidade, da conceção da inteligência e da construção de
máquinas que possam reconhecer a expressão humana.
Desta
afirmação decorre que criar um bom interface é o grande desafio que se
apresenta. Contudo, mais do que uma melhoria gráfica ou sonora, urge um
verdadeiro progresso que faça com que seja o computador a ascender ao nível do
seu utilizador, e não o inverso. A máquina deve reconhecer quem a utiliza, compreender
a pessoa e as linguagens verbais e não-verbais: é necessário incutir na máquina
a compreensão do sentido. O que se pretende é praticamente a conceção de um
humano numa máquina.
O
interface é o ponto de contacto, é a mediação que permite a comunicação entre a
massa de informação da máquina e aquele que quer aceder. Porém, excecionalmente
o campo dos jogos, cujos interfaces evoluíram mais depressa perante um mercado
em constante expansão e cada vez mais exigente, os interfaces ainda não
proporcionam uma vdadeira interatividade no diálogo.