Nos dias em que vivemos existem uma série de mudanças
no plano social, económico, político e cultural. Uma das causas dessas mudanças
está relacionada com o rápido desenvolvimento tecnológico, principalmente após
a Segunda Guerra Mundial. Nesse sentido, entende-se que a tecnologia é uma
ferramenta que proporciona ao Homem muitas melhorias no seu dia-a-dia, visto
que o Homem está em constante evolução. A invenção e o crescente avanço
tecnológico estão a modificar a compreensão do mundo, causando dessa forma uma
necessidade significativa de uma readaptação do modo de vida do Homem.
Segundo Lobato (2006), existem basicamente duas
maneiras de um produto de hipermédia adaptar-se ao utilizador durante a sua
interação: a adaptabilidade e a adaptatividade.
Embora ambos reflitam a propriedade do produto
alterar-se de acordo com o utilizador, elas utilizam diferentes estratégias
para tal. A interação entre o utilizador e o sistema ocorre através de
interfaces que devem ser amigáveis e atraentes, de forma que não haja perda de
interesse do assunto abordado.
A inteligência das interfaces deve fazer com que os
sistemas se adaptem aos utilizadores, tirar as suas dúvidas, permitir um
diálogo entre utilizador e sistema, ou apresentar informações integradas e
compreensíveis, utilizando vários modos de comunicação.
Para Brusilovsky (1998), todos os sistemas de
hipertexto e de hipermédia que refletem algumas características do utilizador
no seu modelo e o aplicam de modo a adaptar vários aspetos visíveis do sistema,
são sistemas hipermédia adaptáveis. Ou seja, o sistema deve satisfazer três
critérios:
- Deve ser um sistema hipertexto ou hipermédia;
- Deve ter um modelo de utilizador;
- Deve ser capaz de adaptar a hipermédia usando este modelo, ou seja, o mesmo sistema pode parecer diferente aos utilizadores com diferentes modelos.
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